sábado, 10 de dezembro de 2011

SENHA...


Rasgo todos os silêncios
Me desato as mordaças
Subjugo as correntes e fogueiras
Pois transcorrem lavas em minhas veias
Posso te incendiar...
Enternecer
Fundir, confundir
Não me tente abrandar...
Afogo-te em vinho e paixão
Não me aprisione
Aceita...
Sou como o vento
E atravesso tua coragem
Mas vem...
Mostrarei os mistérios do meu amor
A chave do meu templo vibra em tuas mãos
A senha...
Meu coração confesso
Grita em teu peito
Ouça o canto
O chamado
Sinta...
Não há temor 
Sou a fêmea
Ama-me... 
Apenas ama
Deixe-me arder-te
Assim...
Até o além e ainda mais.


Valeska de Gracia

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